sexta-feira, 19 de setembro de 2008

A hora certa de bater...

A campanha negativa é um artifício que, queiramos ou não, sempre vai haver nos guias eleitorais (para angústia dos 1ºs colocados). Inevitavelmente quando a disputa está acirrada e a reta-final da campanha está se aproximando, seu candidato está "alguns metros" atrás da corrida, vem a dúvida se vale a pena mostrar as garras e criticar com veemência o adversário, e de que forma? com classe ou beligerância? de forma direta ou metaforizada, figurada?
Encontrar o tom certo é fundamental, especialmente se o tribunal regional eleitoral do seu estado está bastante intrusivoe pode conceder direito de resposta. Além disso, Criticar com violência em demasia pode transformar o adversário em vítima e criar um efeito contrário. Nessas horas vale lembrar a célebre porém mais do que manjada frase do Che:
" Hay que endurecer, pero sin perder lá ternura jamás "

O Alckmin, ao começar a sentir a corda no pescoço, começa a destilar veneno sobre o Kassab, e com elegância, se vai pegar ou não, só a população ( ou as pesquisas qualitativas antes ) podem dizer, aguardemos as próximas pesquisas:

Um comentário:

CrápulaMor disse...

O caso do Alckmin ficou muito complicado. Se correr o bixo pega e se ficar, o bixo come.

Ataques são normais quando ocorrem entre candidatos que estão em lados opostos, e quando aparecem desde o início da disputa. O Alckmin está batendo em um prefeito que está no cargo exclusivamente por causa do próprio partido dele, o PSDB. E os ataques começaram imediatamente após a ultrapassagem de Kassab, assumindo o segundo lugar e garantindo a vaga no segundo turno. Ou seja, fica muito evidente pro eleitor o teor desesperado e oportunista do Alckmin. A mudança de tom foi muito brusca e claramente eleitoreira. Tá ficando bem feio!

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